As concepções erradas sobre amar
Várias
vezes caí em discussões sobre o que uma pessoa deve representar para a outra em
um relacionamento, elas sempre começam quando alguém me diz que temos que
encontrar nossa metade. Não concordo em nada com essa ideia, pois para mim o
amor nos encontra para nos complementar, não completar. E existe uma grande
diferença entre essas duas palavras. Se
eu precisasse de uma metade para me completar, ficaria bem preocupada com o que
me tornei, já que minha formação teria sido parcial, e encontrar alguém que
tivesse exatamente as mesmas características que me faltam seria uma tarefa
quase impossível. Se essa ideia de que o mundo é composto por metades
ambulantes, e por sorte, acaso, destino, ou seja lá o que for, algumas se
encontram, seria como se fôssemos peças extremamente complexas de um
quebra-cabeça espalhadas por um território gigantesco, por onde várias dessas
peças não encontrariam a outra para se encaixar, estando fadadas a serem
incompletas pelo resto da vida. Isso me soa muito mais complicado do que o amor
realmente é.
O amor
deveria ser simples se as pessoas não colocassem tantas responsabilidades sobre
ele, o culpando após algo que deu errado. É que ele não vem para unir metades
perdidas por aí. O amor dá muito mais certo quando são duas pessoas felizes com
elas mesmas que o encontram, em comum. É errado fazer de outro alguém o único
motivo de felicidade, creio que isso seja uma dependência doentia. Por isso a
consciência de se ser inteiro antes de se esperar que encontre um amor
tranquilo é tão importante. Ser alguém que é realizado com si próprio faz com
que não coloquemos fardos em outra pessoa que desgastarão sentimentos
puros. É por causa disso que precisamos
de alguém que nos complemente, nos trazendo paixões a mais, conhecimento a
mais, alegrias a mais, visões de mundo parecidas ou totalmente diferentes,
porque só assim nenhuma das partes irá se cansar ao ter que ser inteira mais
metade para a outra. As duas partes serão para si e serão para o outro pelo
prazer e pela vontade de ocupar o tempo, o corpo, a mente e o coração com
alguém que sabe desfrutar disso.
Bem que
Ana Carolina soube me interpretar quando cantou “não vou viver como um alguém
que só espera um novo amor, há outras coisas no caminho aonde vou...”, é tudo o
que sinto vontade de dizer quando me fazem certas perguntas, ou quando vejo
gente correndo atrás de coisas que na verdade deveriam nos encontrar. Não que
eu nunca tenha passado por momentos em que desejasse do fundo do meu coração o
conforto vindo de um “eu te amo” sincero, mas as pessoas perdem o sentido na
busca do que esperam do amor. E na maioria das vezes, é por isso que se decepcionam.
As pessoas tentam preencher vazios com outras, mas isso não é solução do
problema. O problema está nelas, e não no amor. O amor não é responsável pelos
males que as pessoas o culpam. Por isso não vivo à procura de uma idealização,
sou consciente sobre mim antes de me entregar a outro. Porque se entregar é sim
algo perigoso, mas quando a entrega não é simplesmente uma busca desesperada
pela completude, é algo maduro, real. E quem ainda não consegue enxergar a
importância disso, até pensa que a emoção não me move. O amor me faz renascer
sempre, mas ele não me corta ao meio apenas para eu me encaixar em alguém.
Roberta é a nossa colaboradora aqui no blog, a nossa futura jornalista que adora doces, ela tem um blog super novinho, vá até lá e aproveite os textos dela aqui. Para saber mais sobre a Rô clique aqui pois ela deixou um recardo para você!
Muito bom o texto!
ResponderExcluirAcho que o amor é algo complexo que não tem como falar se alguém teve uma concepção certa ou errada, pois cada um o sente de maneiras diferentes. Tem pessoas que acham que nunca vão ser felizes sem alguém para amar. Eu não concordo, mas elas sentem o amor dessa forma. O que nos resta fazer é saber a forma de amar que mais faz bem pra gente... E tirando que o amor tem que complementar sim! Super concordei!
Parabéns!
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nice post!would you like to follow each other on gfc? :)
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Oii, Nicoli!
ResponderExcluirTô seguindo aqui. Tô sem tempo pra ler o texto, mas mais tarde vou ler!
Beijosss
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